segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Dragon Age para RPG de mesa.

Pegando carona no sucesso do aclamado título da BioWare, o escritor Chris Pramas, autor do RPG “Warhammer Fantasy Roleplay”, lança o livro Dragon Age com sistema de regra para RPG de mesa.


A caixa traz à disposição do jogador:
  • Um Guia do Jogador de 64 páginas, com uma introdução aos RPGs de mesa, um histórico de Thedas e da nação de Ferelden, um guia completo para criação de personagens, descrição de classes e talentos, explicações sobre a magia e regras básicas.
  • Um Guia do Mestre de 64 páginas, com uma introdução a este papel fundamental no RPG, conselhos sobre a arte de conduzir seu próprio jogo e uma aventura introdutória, que mergulha os personagens no mundo de Dragon Age.
  • Um pôster-mapa colorido da nação de Ferelden, o cenário inicial para Dragon Age RPG.
  • 3 dados de seis lados.
O livro, editado pela Green Ronin e traduzido para o português pela editora Jambô, traz uma série de pequenos problemas que não se deve deixar de citar. Assim como a versão americana, a caixa contém dois livretos de 60 páginas cada, um mapa e três dados de seis lados (3d6). Os livros possuem capa mole assim como a edição em inglês, mas a baixa qualidade do papel a qual foi impresso é notoriamente simples e e de baixa qualidade, sem ilustrações coloridas. A contracapa foi economizada e se transformou em ficha e tabelas. Tudo feito com o objetivo de baratear o produto, pois a tiragem no Brasil é pequena.
Apesar da mecânica do RPG ser enxuta e a personalização ser grande através de talentos e focos em habilidades, o livro só permite ao jogador alcançar o 5º nível. As classes disponíveis são guerreiro, ladino e mago. O sistema de regras é simples, mas promete não deixar de lado a emoção e a adrenalina dos combates, a simplicidade deve sem dúvida ser levada em conta como um ponto positivo do jogo, mas quanto a não deixar furos nas regras que deixam o jogo truncado, será preciso algumas partidas a mais para se perceber.
Quanto à tradução, feita por  Leonel Caldela, devo dizer que achei muitosde problemas, a maioria deles apenas de revisão e gramática, como o termo “ambiesquerda”, que foi usado completamente fora de contexto. Este é mais um título de RPG que, principalmente para o público que tem maior dificuldade com os livros em inglês ou que preferem os livros traduzidos, deve chamar atenção, mas deve-se ressaltar que a versão em português apresenta muitos problemas.
O RPG de fantasia, sem dúvida, é mais completo e bem estruturado no Dungeons&Dragons, que tanto possibilita a ambientação de uma campanha na nação de Ferelden, como em outros cenários clássicos de D&D como Forgotten Realms entre outros, e ainda podendo contar como o consagrado sistema D20 para dar suporte ao jogador. Apesar disso este talvez seja um título que agrade principalmente aos fãs do já clássico RPG de videogame da BioWare.

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