quinta-feira, 3 de maio de 2012

Call of Duty: Black Ops 2 (Preview)


13 de novembro agora será uma das datas mais aguardadas deste ano. A Activision em parceria com a Treyarch anunciou que esta será a data de lançamento oficial de Black Ops 2, mais um game da franquia Call of Duty que promete sacudir os corações dos fãs de FPS (first person shooter).
A história se passará em um futuro relativamente próximo, 2025, onde os novos aparatos tecnológicos elevaram os padrões do campo de batalho à um nível bem mais frenético e mortal. O trailer que dá o primeiro anúncio do game foi lançado e nele podemos ver o sargento Frank Woods, bem mais velho, na narração. Confiram o trailer e aguardem com ansiedade este que com certeza será um dos grandes lançamentos do ano de 2012.



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

THE ELDER SCROLL V: SKYRIM (MINHA ANÁLISE)


Elder Scroll chega em sua 5ª edição e, com maestria, leva o jogador a um cenário medieval fantástico e emocionante. Quando o jogador acorda e percebe o personagem que ele criou sentado em uma carroça sendo levado para ser executado por tropas do Império de Skyrim, ele nem imagina que está prestes a mergulhar em uma aventura gigantesca cheia de orcks, mortos-vivos, magos malignos  e, lógico, Dragões. The Elder Scroll V é mais um lançamento da Bethesda Game Studio, produtora do aclamados Fallout 3 e Fallout New Vegas, traz novamente um jogo com cenário aberto, onde o jogador pode ir onde quiser, fazer o que quiser e tudo pode influenciar direta ou indiretamente no curso do jogo. Como em Elder Scroll IV: Oblivion a liberdade dada ao jogador impressiona e a sensação de explorar qualquer parte do cenário impulsiona o jogador a ir adiante. 

A qualidade do enredo e da dinâmica de jogo são bem a linha de Elder Scroll, mas as melhorias gráficas em relação ao seu antecessor impressiona até os mais exigentes. Todo o cuidado no aprimoramento gráfico faz com que sejam gritantes as melhorias em relação aos cenários e o personagem,coisa que infelizmente foi deixada de lado com os Fallouts, onde pouca coisa no que diz respeito a gráficos de cenários e personagens mudou do Fallout 3 para o Fallout New Vegas. Outra coisa que deixa o game interessante é a construção do personagem, vários detalhes e recursos acompanham esta criação de seu herói e tudo pode influenciar na sua personalidade. Muitas possibilidades podem ser encontradas para o jogador, desde os tipos e classes de personagens até as dezenas de quests que proporcionam momentos de diversão e possibilitam o jogo durar muito mais do que o jogador imaginaria para um game desta grandeza.


Falando da evolução do personagem, os perks estão lá, como em Fallout, mas eles seguem um caminho por constelações que são excelentes em termos de visual e facilitam para o jogador planejar o desenvolvimento do personagem.  Sem contar na possibilidade de construção de itens e armaduras, bem como a capacidade de encantá-los, tornando-os mágicos e com habilidades específicas que demonstra a genialidade deste game.Existe também a possibilidade de alterar entre a visão em primeira pessoa e a de terceira pessoa, esta que teve uma grande e visível melhoria, principalmente na aparência e nos detalhes do personagem, bem como na movimentação dele. 
A música é outro ponto importante onde os compositores acertaram na mosca. A trilha sonora de Elder Scroll V: Skyrim é de uma originalidade e de uma beleza invejáveis, tornando a atmosfera de mistério mais densa nos momentos em que o jogador está em uma "dungeon", adrenalina do combate com músicas de batalha ou proporcionando um clima bucólico em cidades pacatas. Brilhante.
O ponto negativo do game talvez sejam os pequenos "bugs" gráficos, já conhecidos de Fallout, e alguns travamentos que podem ocorrer durante o jogo, mesmo com o jogo instalado no HD do Xbox, mas não tiram o brilho deste gigante e excepcional jogo de aventura medieval que, mesmo indo direto para a quest principal do jogo, levará você  à divertidas 30h de magias e combates contra os mais variados inimigos.  Saque sua arma e prepare-se para a aventura!


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Músicas para trilha sonora de RPG. Onde achar?

Existem diversas músicas adequadas para servir de trilha sonora em partidas de RPG, inclusive no artigo publicado sobre isso neste mesmo blog eu indiquei algumas no final para que os jogadores e mestres pudessem baixar e divertirem-se nas suas partidas. Outro site bem interessante para download de músicas com este objetivo:

Neste site você poderá encontrar diversos álbuns colocados lá pelos artistas que são pagos através de doação e patrocínio, ou seja, tudo gratuito e legalizado. Nesta tag do site que estou postando, são álbuns apenas de sons ambiente, músicas para enriquecer a atmosfera do seu jogo.
Abaixo um pequeno tutoria com imagens para tentar ajudar os usuários que encontrem algum problema para baixar as músicas. Mas tudo no site é bem simples e prático. Vale muito a pena conferir.
Clique na imagem para aumentar.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Lei anti-games. Projeto de Lei do Senado n° 170.

Um senador brasileiro chamado Valdir Raupp lançou um projeto de lei para ser votado no senado que beira a estupidez. Beira não, é uma completa estupidez!
Este projeto de lei, se aprovado, alterará o art. 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 e incluirá os games tornando-os ilegais e, por consequência, crime o fato de comercializar, possuir, fabricar ou distribuir jogos de vídeo games que sejam "ofensivos aos bons costumes, às tradições dos povos, credos, religiões em território nacional".
Ofensivos aos bons costumes? O que isso exatamente quer dizer? 

Quais são estes costumes que são tão ofendidos que outros meios de entretenimento não estejam também "ofendendo"?
Valdir Raupp - O que te faz apto a decidir o que é bom ou mal costume?
Sinceramente é revoltante a pretensão de um senador julgar os bons costumes a serem defendidos com um projeto de lei tacanho como este, ou até mesmo acabar com uma grande fonte de renda para famílias que vivem desta indústria ou de suas ramificações, mas o principal problema não é esse.
Vivemos em uma sociedade em que o poder de sugestão é super-estimado. Tudo o que vem a acontecer no mundo deve haver uma motivação externa para ter uma valia de julgamento. "Uma pessoa matou alguém?... provavelmente joga vídeo games violentos, ou escuta rock and roll, ou vê novelas, ou livros." Na humanidade sempre existiu violência, assassinatos, adultérios, luta de religiões, mesmo antes do vídeo game e da televisão ou de qualquer outra forma de diversão que conhecemos hoje surgir. Então, porque o pensamento pequeno de achar que o "motivo" para todas as coisas ruins estejam motivadas por entretenimentos?
Além disso... qual seria a sugestão que Exmo. Senador Valdir Raupp sugere para outras coisas que não o vídeo game? Iremos queimar os livros de História pois falam de violência entre os povos? Queimamos também as obras clássicas de tragédia Grega pois elas abordam o adultério, ou patricídio, ou incesto? Nelson Rodrigues não deve mais ser permitido porque ele depõe contra a "família de bem"?
Mao Tsé-Tung já queimou livros uma vez, Hitler também, e com certeza teriam queimado vídeo games caso eles existissem naquela época... Não devemos permitir que um senador cujo discernimento e inteligência são notoriamente ínfimos atribuir a ele mesmo julgar o que se deve ou não ver, ouvir, jogar ou pensar.
Repudio este projeto de lei e qualquer outro que cerceie a nossa liberdade.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

OPERATION FLASHPOINT: RED RIVER (MINHA ANÁLISE)

Operation Flashpoint: Red River, jogo de tiro em primeira pessoa lançado e distribuído pela Codemaster, chega ao mercado, corrige muitas das falhas do primeiro título da franquia para Xbox 360, Operation Flashpoint: Dragon Rising, e figura como um excelente título para os amantes do gênero.O cenário é o Tajikistão, país que faz fronteira com o Afeganistão, e o jogador está na pele de um soldado americano responsável por manter grupos terroristas sob a mira de suas armas para estabelecer e manter a “paz” no mundo. Subitamente ele se vê sob a mira de um inimigo maior e mais perigoso. Operation Flashpoint: Red River não trás nada de excepcional em termos de história e sua proposta não é inovar neste quesito. O game se foca na ação e neste critério temos que dar um grande crédito a ele. Com momentos de tiroteios intensos o jogo descarrega a adrenalina dos jogadores de uma forma incrível.
A forma como as missões são conduzidas levam o jogador a percorrer um cenário gigantesco cheio de perigos a todo o momento. O “simples” fato de está escoltando um comboio trará dores de cabeça e situações de tremendo perigo para os jogadores.
Jogadores? Isso mesmo o modo multiplayer, principalmente em system link, é absolutamente brilhante e talvez o melhor modo para jogos neste estilo. O jogador tem a possibilidade de jogar com até três companheiros todos na mesma equipe, sendo que apenas um é o líder do grupo, este terá a obrigação de tomar as decisões que podem levá-los a vitória ou ao fracasso, comandando através de ordens que surgem na tela com o toque do botão RB o restante da equipe, se eles forem controlados pelo computador, e criar as estratégias para passar dos momentos de maior pressão do jogo. É uma experiência única e muito divertida.
A estratégia é outro ponto que se deve ressaltar deste jogo. Não vai adiantar muito, principalmente nos modos de game mais difíceis, correr e achar que vai sair fuzilando todos na sua frente. A formação de uma estratégia em cada parte das missões é fundamental para completá-la com êxito, diminuindo o risco de alguém se ferir no processo, ou os jogadores vão descobrir que um punhadinho de tiros pode deixar seu personagem sangrando no chão pedindo por um médico. Operation Flashpoint: Red River é muito realista neste ponto e a morte pode vir de forma rápida para os jogadores mais afoitos. A inteligência artificial dos inimigos é outro ponto forte, e não é incomum você está preocupado com o inimigo que está atirando em você de frente enquanto outro faz a volta para pegá-lo de surpresa, então mantenha os olhos atentos e a equipe bem posicionada. Se forem seus companheiros jogadores e não a máquina, mantenham-se em comunicação constante pelo fone de ouvido ou poderão ter surpresas desagradáveis, principalmente no modo de game HARDCORE, onde as informações na tela são reduzidas ao mínimo possível e a dificuldade elevado ao máximo. A jogabilidade não chega a ser ruim, mas alguns detalhes poderiam ter sido pensados com mais cuidado, por exemplo, o botão de usar o kit de primeiros socorros poderia ser diferente do que o jogador pega armas do chão, não é incomum você se deparar com a situação de tentar curar um companheiro e, invés disso, ficar pegando os armamentos que estão perto dele. Isso num momento de tensão de tiroteio é bem frustrante.
O gráfico pode não ser dos melhores, apesar de não chegar a ser ruim, mas talvez um capricho maior, principalmente nos personagens de uma maneira geral, muitas vezes se confundem com o cenário e não pela camuflagem, mas pela falta de textura e profundidade que os torna difícil de identificar mesmo de perto. Apesar disso os gráficos dos cenários são excelentes.
O som do game poderia ser melhor, as músicas são caricatas e caberia uma trilha sonora um pouco mais épica em alguns momentos das missões, para ajudar no drama do game e não causar a impressão de pouco ou quase nenhum foco na narrativa. Não é incomum o jogador se sentir apenas um instrumento de matar soldados e não um personagem com conflitos e anseios. A música poderia ajudar neste fator, mas na verdade ela puxa você para este universo superficial e vazio de sentido focado unicamente na ação. É um ponto que a Codemaster errou neste game.
Mesmo assim, Operation Flashpoint: Red River com suas missões tremendamente grandes e seus momentos de ação intensos, cooperatividade e estratégia está, sem dúvida, entre os melhores jogos do gênero.